PRODUTO DE PREENCHIMENTO

OS PRINCIPIOS DA INTERVENÇÃO PRODUTO DE PREENCHIMENTO

Esta intervenção visa aumentar o volume dos seios inserindo implantes a frente ou atrás do músculo grande peitoral. Três métodos de introdução podem ser considerados:

• ‐ que seja por uma curta incisão situada na parte inferior da auréola.
• ‐ que seja por uma incisão no vinco sob o peito.
• -­ que seja enfim por uma incisão dentro da região das axilas.
• ­‐ dois tipos de próteses podem ser propostas :
• ‐ as preenchidas de soro fisiológico.
• -­ as de gel de silicone.

Suas formas são redondas ou anatômicas com volumes mais ou menos importantes dependendo do caso.

Se o caso for de uma hipotrofia (seios com pequeno volume), uma ptose mamaria é associada (seios caídos e/ou com auréola baixa), é preferível, em vez de uma simples colocação de prótese, efetuar um ato de redução no envelope cutâneo. O resultado será uma cicatriz mais importante.

Um exame pré-­operatório é necessário antes da intervenção uma mamografia e/ou uma ecografia mamaria é geralmente preciso.

Uma anestesia geral clássica é geralmente praticada.

E preciso consultar o médico anestesista no mínimo 48h antes da intervenção.

Um dia de hospitalização (ou dois): é geralmente suficiente.

A intervenção propriamente dita

A intervenção pode durar de uma a duas horas em função da necessidade de um gesto complementar associado.

• – ­As incisões se situam na parte inferior da auréola, ou dentro do vinco sob o peito, ou na região das axilas.
• ­‐ A sede, na qual a prótese é alojada pode ser descolada na frente ou atrás do músculo grande peitoral.
• -­Uma vez que a prótese foi colocada, fios reabsorviveis serão utilizados para as suturas de planos profundos e da pele.
• ­‐ E de costume, a fim que o sangue ou as secreções que possam se coletar sejam eliminados, que um dreno redon seja deixado no local até o dia seguinte da intervenção.
• ­‐ Um sutiã modelador será colocado no fim da intervenção.

OS CUIDADOS DO POS-­OPERATORIO

E possível , durante as primeiras 48 horas , quando os implantes são colocados atrás do músculo grande peitoral de se sentir uma dor associada a uma forte sensação de tensão no nível dos seios.

Um tratamento analgésico é sistemático durante alguns dias. Edema, equimose nos seios e um incomodo na elevação do braço são freqüentes e constatados desde o começo. Um sutiã garantindo uma boa contenção (tipo de sutiã utilizado para o esporte) será usado durante um mês.

E conveniente prever uma convalescença de uma semana e é desaconselhado a pratica de esportes, de um a dois meses depois da intervenção. O resultado só será definitivo depois de um espaço de tempo de dois a três meses. Este tempo e necessário para o relaxamento dos seios e a estabilização das próteses.

AS COMPLICAÇÕES

Depois de uma operação, qualquer que ela seja, pode se ter certas complicações, algumas associadas ao ato medical e/ou anestésico, as outras especificas a mamoplastia. As boas praticas de segurança limitam os riscos graves, mas não os eliminam completamente.

Certas complicações, felizmente excepcionais, podem ser imprevisíveis e colocar em jogo o prognóstico vital ou funcional (embolia, paralisia, septicemia…) A anestesia comporta suas próprias complicações que lhe serão explicadas na sua consulta com o médico anestesista.

Os riscos da intervenção
Mesmo se os cuidados pós-­operatório são geralmente simples, as complicações eventuais ligadas a mamoplastia devem ser conhecidas.

Hematoma: o sangramento pós-­operatório é quase sistemático e causa equimoses (manchas azuis) na pele durante uma a duas semanas. Ele pode provocar um hematoma que se apresenta em forma de um inchaço e uma tensão dolorosa. As vezes é necessário uma re-­intervenção para evacuar o hematoma e controlar a causa do mesmo. No caso de um sangramento importante uma transfusão pode ser necessária.

Alteração da sensibilidade do mamilo: ela é quase sistemática e se recupera em alguns meses.

Evolução desfavorável das cicatrizes: é normal que a cicatriz engrosse e fique avermelhada nos primeiros meses. Este aspecto ligado a reação inflamatória de qualquer cicatrização leva alguns meses para melhorar e se estabilizar.

Pode ser que a cicatriz tenha uma evolução anormal, espessamento ou inchaço que persistem por mais de um ano. Se diz cicatrizes hipertróficas ou queloides (mais freqüentes nas peles negras).

Estas podem aparecer de forma imprevisível e podem necessitar de um tratamento especial.

E importante saber que estas cicatrizes em geral , mesmo que cessem e sejam pouco visíveis, não desaparecerão.

Infecção: felizmente ela é rara, mas no caso provavelmente será necessário retirar as próteses.

Os riscos específicos do implante de prótese mamaria:

• Formação de pregas ou aspecto de <<ondas>>:
  Pode acontecer que a prega que envolve o implante tenha um aspecto ondulado palpável ou visível na parte superior do seio. Na verdade, para ficar flexível a prótese nunca deve ser preenchida com tensão. Esta situação é freqüentemente observada quando o revestimento cutâneo glandular inicial é fraco.
• Contratura capsular e concha fibrosa:
  Todo implante pode gerar a formação de uma cápsula fibrosa. Esta membrana fibrosa que se forma com o intuito de isolar um corpo estrangeiro do organismo e de proteger, para engrossar ou retrair formando assim uma contratura capsular (concha fibrosa em volta do implante). Quatro fases de firmeza, de aspecto normal ,indetectável, em formas graves (com seio duro, redondo, fixo e as vezes doloroso) podem ser encontradas. Uma intervenção cirúrgica permite a correção desta deformação.
• Rompimento e esvaziamento:
  Pode acontecer de forma excepcional, devido a um traumatismo violento ou sem motivo, que o implante se rasgue, se esvazie. Nesse caso a troca é necessária. Não existe um tempo de vida para as próteses mamarias, a ordem é de re-­intervir se as próteses apresentam um problema.