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LIFFING DA PARTE INTERNA DA COXA
- Escrito pelo Dr. Franck Benhamou
- Data de publicação 24 novembre 2024
- Data atualizada 27 novembre 2024
OS PRINCIPIOS DA INTERVENÇÃO LIFFING DA PARTE INTERNA DA COXA
A plástica da parte interna da coxa é uma intervenção cirurgical que permite a retirada de uma parte da pele excedente e/ou deteriorada. Ela pode ser garantida pelo seguro social após uma procedura de acordo prévio em casos de “cirurgia reparadora após emagrecimento por obesidade mórbida, nos cuidados seguidos da cirurgia bariátrica, no pós‐operatório ou no pós‐gravidez”.
Caso contrario se trata de uma intervenção de cirurgia estética, que não é garantida pelo seguro social nem pelo plano de saúde, o conjunto das despesas será por sua conta e nenhuma licença de trabalho poderá ser prescrita.
Um exame pré‐operatório é necessário antes da intervenção.
Uma anestesia geral clássica é geralmente praticada. E preciso consultar o médico anestesista no mínimo 48h antes da intervenção.
Um dia de hospitalização (ou dois): é geralmente suficiente.
A intervenção propriamente dita
A intervenção pode durar de uma a duas horas em função da necessidade de um gesto complementar associado. A cicatriz é geralmente em forma de “T”, com:
Um ramo horizontal, que se situa no sulco que separa a parte interna da coxa e dos órgãos genitais.
- Este ramo se estende da prega glútea nas costas, ate a prega antes da virilha.
- Ela se amplia quase sempre.
Um ramo vertical , situado na face interna de cada coxa e estendido ao longo do comprimento, variável a partir dos órgãos genitais para baixo.
- Remoção do retalho da pele.
- Enfim a pele é re‐drapeada.
Um curativo modelador é confeccionado no fim da intervenção. E de costume, a fim que o sangue ou as secreções que possam se coletar sejam eliminados, que um dreno redon seja deixado no local até o dia seguinte da intervenção.
O POS OPERATORIO LIFFING DA PARTE INTERNA DA COXA
Este tipo de intervenção é geralmente um pouco dolorosa.
Após 24 horas , o primeiro curativo é retirado.
- As equimoses cessarão em um prazo de uma a duas semanas.
- E conveniente prever uma convalescença de duas a três semanas e é desaconselhado a pratica de esportes antes cicatrização completa, mais ou menos um mês depois da intervenção.
O resultado
O resultado será apreciado rapidamente mas o resultado definitivo só será apreciado um ano após o pós-operatório o tempo necessário para a suavização da cicatriz.
AS COMPLICAÇÕES
Depois de uma operação, qualquer que ela seja, pode se ter certas complicações, algumas associadas ao ato medical e/ou anestésico, as outras especificas ao lifting das coxas.
As boas praticas de segurança limitam os riscos graves,mas não os eliminam completamente.
Certas complicações, felizmente excepcionais, podem ser imprevisíveis e colocar em jogo o prognóstico vital ou funcional (embolia, paralisia,septicemia…) A anestesia comporta suas próprias complicações que lhe serão explicadas na sua consulta com o médico anestesista.
Os riscos específicos da intervenção de lifting das coxas:
Mesmo se os cuidados pós‐operatórios são geralmente simples, as complicações eventuais ligadas ao lifting das coxas devem ser conhecidas.
Evolução desfavorável das cicatrizes: é normal que a cicatriz engrosse e fique avermelhada nos primeiros meses.
Este aspecto ligado a reação inflamatória de qualquer cicatrização leva entre doze a dezoito meses para melhorar e se estabilizar.
Pode ser que a cicatriz tenha uma evolução anormal, espessamento ou inchaço que persistem por mais de um ano. Se diz cicatrizes hipertróficas ou queloides (mais freqüentes nas peles negras).
Estas podem aparecer de forma imprevisível e podem necessitar de um tratamento especial.
E importante saber que estas cicatrizes em geral , mesmo que cessem e sejam pouco visíveis, não desaparecerão.
Infecção: a contaminação de uma ferida ou de um orifício de drenagem é o mais comum e sem gravidade. Raramente se precisa de um tratamento antibiótico e sim de curativos que serão feitos com freqüência.
Hematoma: o sangramento pós-operatório é quase sistemático e causa equimoses (manchas azuis) na pele durante uma a duas semanas.
Ele pode provocar um hematoma que se apresenta em forma de um inchaço e uma tensão dolorosa.
As vezes é necessário uma re‐intervenção para evacuar o hematoma e controlar a causa do mesmo.
No caso de um sangramento importante uma transfusão pode ser necessária.
Alteração da sensibilidade: pode durar varias semanas.
A necrose: muito rara,em geral limitada e localizada.
E a perda de uma zona cutânea mais ou menos larga que pode alterar o resultado estético.
Ela é favorecida pelo consumo do tabaco.
E por esta razão que parar de fumar e o mais aconselhado pelo menos três semanas antes e depois da intervenção.
Em caso de necrose, um gesto completar distante (de um ano) pode ser necessário.
Acidentes tromboembólicos: ( flebite, embolia pulmonar) são muito raros graças as medidas preventivas rigorosamente respeitadas.
Derrame do linfa: não é raro se observar no 8° dia do pós-operatório uma efusão ligada a um derrame do linfa.
Esta efusão as vezes pode ser puncionada.