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OTOPLASTIA
- Escrito pelo Dr. Franck Benhamou
- Data de publicação 23 novembre 2024
- Data atualizada 27 novembre 2024
O PRINCIPIO DA INTERVENÇÃO OTOPLASTIA
Visa a correção das orelhas descoladas (orelhas de abano) e muito visíveis de face. Esta operação pode ser praticada, dependendo do caso, em uma ou duas orelhas. Os pacientes que se interessam por esta cirurgia são geralmente crianças ou jovens adultos.
O aspecto das orelhas descoladas e essencialmente ligado a um defeito na forma da cartilagem que forma o pavilhão da orelha. Acontece quando a concha é muito grande e acentua o descolamento da orelha. Ela permite de remodelar a cartilagem a fim de obter orelhas recoladas e um aspecto simétrico. E no momento da consulta do pré-operatório que o cirurgião definira a técnica mais apropriada.
Um exame pré-operatório é necessário antes da intervenção si for necessário uma anestesia geral.
Anestesia local é a mais praticada. (Uma anestesia local profunda ou geral pode ser proposta se o paciente desejar. Nesse caso ele devera consultar o médico anestesista 48 horas antes da intervenção).
Um dia de hospitalização geralmente é o suficiente mas esta intervenção pode também ser praticada em um <<ambulatório>> (alta no mesmo dia).
A intervenção propriamente dita
A intervenção pode durar entre 30 minutos a 1 hora. Geralmente as incisões se situam atrás da orelha no nível da dobra natural mas pode acontecer que incisões complementares sejam necessárias.
- ‐ A pele é em seguida descolada a fim de intervir na cartilagem.
- - As correções nos relevos e dobras terminarão em uma reformulação necessária para uma boa posição e simetria.
O POS OPERATORIO OTOPLASTIA
Este tipo de intervenção é geralmente um pouco dolorosa. Entre 24 a 48 horas, o primeiro curativo deve ser retirado, depois uma faixa devera ser usada dia e noite durante quinze dias ou um mês. As orelhas ficarão sensíveis ao toque durante uma ou duas semanas. Elas poderão parecer inchadas e tumeficadas durante uma dezena de dias. As equimoses cessarão no prazo de uma a duas semanas. Fios reabsorviveis são geralmente utilizados nas suturas. No caso da utilização de fios não reabsorveis , a ablação será entre 8 a 10 dias depois. E conveniente prever uma convalescença de 4 a 5 dias (uma licença de trabalho ou de escolaridade no caso assumida pela segurança social e é desaconselhado a pratica de esportes antes da cicatrização total, mais ou menos um mês depois da intervenção.
O resultado
Ele começa a ser apreciado em um prazo de um ou dois meses. E o tempo necessário para reabsorção total do edema. As cicatrizes cessam progressivamente mas poderão ainda continuar um pouco rosadas e endurecidas.
AS COMPLICAÇÕES
Depois de uma operação, qualquer que ela seja, pode se ter certas complicações, algumas associadas ao ato medical e/ou anestésico, as outras especificas a otoplastia As boas praticas de segurança limitam os riscos graves,mas não os eliminam completamente. A anestesia comporta suas próprias complicações que lhe serão explicadas na sua consulta com o médico anestesista.
Os riscos específicos da intervenção de otoplastia
Mesmo si os cuidados pós-operatório são geralmente simples, as complicações eventuais ligadas a otoplastia devem ser conhecidas.
Evolução desfavorável das cicatrizes: é normal que a cicatriz engrosse e fique avermelhada nos primeiros meses. Este aspecto ligado a reação inflamatória de qualquer cicatrização leva alguns meses para melhorar e se estabilizar. Pode acontecer que a cicatriz tenha evolução anormal, espessamento ou inchaço que duram mais de um ano. Se diz cicatrizes hipertróficas ou queloides (mais freqüentes nas peles negras).
Mesmo que seja muito raro, esta evolução as vezes é observada nos rapazes em desenvolvimento puberal. Estas podem surgir de forma imprevisível e podem necessitar de um tratamento especial. E importante saber que estas cicatrizes em geral , mesmo que cessem e sejam pouco visíveis, não desaparecerão.
Infecção: a contaminação de uma ferida ou de um orifício de drenagem é o mais comum e sem gravidade. Raramente se precisa de um tratamento antibiótico e sim de curativos que serão feitos com freqüência.
Hematoma: o sangramento pós-operatório é quase sistemático e causa equimoses (manchas azuis) na pele durante uma a duas semanas. Ele pode provocar um hematoma que se apresenta em forma de um inchaço e uma tensão dolorosa. As vezes é necessário uma re‐intervenção para evacuar o hematoma e controlar a causa do mesmo.
Alteração da sensibilidade: em duas ou três semanas, geralmente, a sensibilidade reaparece.
A necrose: E a perda de uma zona cutânea mais ou menos larga que pode alterar o resultado estético. Ela e favorecida pelo consumo do tabaco. E por esta razão que parar de fumar e o mais aconselhado pelo menos três semanas antes e depois da intervenção. Em caso de necrose, um gesto complementar distante (de um ano) pode ser necessário.
Queda parcial de um fio: implicam uma leve re-ruptura do pavilhão auricular. Uma outra cirurgia poderá ser prevista mas somente 6 meses depois do pós-operatório. Imperfeições: geralmente são bastante discretas mas, se o paciente sentir necessidade, elas poderão ser corrigidas com uma anestesia local seis meses depois.